A empresa militar privada russa Wagner anunciou a sua retirada do Mali, encerrando mais de três anos de operações no país da África Ocidental.
«Ajudámos os patriotas locais a criar um exército forte e disciplinado, capaz de defender a sua terra. Todas as capitais regionais voltaram ao controlo das autoridades legítimas», afirmou o grupo na sexta-feira.
«Matámos milhares de militantes e os seus comandantes, que há anos aterrorizavam os civis», afirmou.
O Mali, um país da região do Sahel, tem sido assolado por insurreições desde 2012.
Corpo Africano da Rússia substituirá Wagner
A junta militar do país pediu apoio à Rússia após romper relações com a França e outros parceiros.
Relatos indicam que, apesar do anúncio da Wagner, a Rússia continuará a ter presença no país da África Ocidental, com o Corpo Africano, a sua força paramilitar controlada pelo Estado.
No início deste ano, o Mali, Burkina Faso e Níger, os três países sob regime militar, deixaram oficialmente o bloco regional da África Ocidental, a CEDEAO.
Estes países formaram o seu próprio bloco, a Aliança dos Estados do Sahel.