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Grupo Wagner anuncia retirada do Mali após mais de três anos
Numa declaração no Telegram, a Wagner afirmou que «a missão está concluída» e que «a PMC Wagner vai regressar a casa».
Grupo Wagner anuncia retirada do Mali após mais de três anos
Numa declaração no Telegram, Wagner afirmou: «Matámos milhares de militantes e os seus comandantes, que há anos aterrorizam os civis». / AA
7 de junho de 2025

A empresa militar privada russa Wagner anunciou a sua retirada do Mali, encerrando mais de três anos de operações no país da África Ocidental.

«Ajudámos os patriotas locais a criar um exército forte e disciplinado, capaz de defender a sua terra. Todas as capitais regionais voltaram ao controlo das autoridades legítimas», afirmou o grupo na sexta-feira.

«Matámos milhares de militantes e os seus comandantes, que há anos aterrorizavam os civis», afirmou.

O Mali, um país da região do Sahel, tem sido assolado por insurreições desde 2012.

Corpo Africano da Rússia substituirá Wagner

A junta militar do país pediu apoio à Rússia após romper relações com a França e outros parceiros.

Relatos indicam que, apesar do anúncio da Wagner, a Rússia continuará a ter presença no país da África Ocidental, com o Corpo Africano, a sua força paramilitar controlada pelo Estado.

No início deste ano, o Mali, Burkina Faso e Níger, os três países sob regime militar, deixaram oficialmente o bloco regional da África Ocidental, a CEDEAO.

Estes países formaram o seu próprio bloco, a Aliança dos Estados do Sahel.

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