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Erdogan e Macron discutem a crise em Gaza, líder turco pede ação global imediata
O presidente turco alerta para o agravamento da crise humanitária em Gaza, reafirma que a solução de dois Estados é 'essencial' e saúda o reconhecimento da Palestina pela França.
Erdogan e Macron discutem a crise em Gaza, líder turco pede ação global imediata
Macron fala com Erdogan numa sessão plenária durante a Cimeira da Comunidade Política Europeia / AP
28 de julho de 2025

O Presidente da Türkiye, Recep Tayyip Erdogan, e o Presidente da França, Emmanuel Macron, discutiram por telefone a crescente crise humanitária em Gaza e as perspectivas de paz na região, de acordo com um comunicado da Presidência turca.

Durante a conversa no domingo, Erdogan expressou profunda preocupação com as condições deteriorantes em Gaza, pedindo uma intervenção internacional urgente. “A situação humanitária em Gaza está a piorar,” afirmou ele, enfatizando que “a comunidade internacional deve agir em busca de uma solução imediata.”

Erdogan também reiterou o seu apelo a uma resolução de longo prazo para o conflito entre Israel e Palestina, declarando que “o conflito entre Israel e Palestina deve chegar ao fim” e que “uma solução de dois Estados é essencial para uma paz duradoura na região.”

O líder turco aproveitou a ocasião para elogiar a recente decisão da França de reconhecer formalmente a Palestina como um Estado. Congratulou Macron pela iniciativa, que também foi bem recebida por vozes pró-Palestina em todo o mundo.

Macron anunciou na quinta-feira que Paris reconheceria formalmente a Palestina durante a Assembleia Geral da ONU em setembro. A França será o primeiro membro do G7 — um grupo das maiores economias avançadas do mundo — a reconhecer o Estado da Palestina. Até ao momento, 147 dos 193 Estados membros da ONU reconheceram oficialmente a Palestina.

“À medida que a França se prepara para reconhecer o Estado da Palestina, recordemos o reconhecimento do Estado de Israel pela França em 24 de janeiro de 1949,” declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da França numa publicação na plataforma X.

A decisão surge num contexto de contínua ofensiva de Israel em Gaza desde 7 de outubro de 2023, que já matou quase 60.000 palestinianos — a maioria mulheres e crianças —, causando o colapso do sistema de saúde de Gaza e severa escassez de alimentos.

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