POLÍTICA
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Eslovénia é o primeiro país da UE a proibir o comércio de armas com Israel devido à guerra em Gaza
O governo diz que não emitiu nenhuma permissão para a exportação de armas e equipamentos militares para Israel desde outubro de 2023 devido à guerra em Gaza.
Eslovénia é o primeiro país da UE a proibir o comércio de armas com Israel devido à guerra em Gaza
O governo da Eslovénia tem criticado frequentemente Israel e, no ano passado, decidiu reconhecer o Estado palestiniano. / AP
1 de agosto de 2025

A Eslovénia anunciou que irá proibir todo o comércio de armas com Israel devido à guerra em Gaza, sendo, segundo o governo, o primeiro país da União Europeia a tomar esta medida.

O governo esloveno tem frequentemente criticado Israel e, no ano passado, tomou a decisão de reconhecer o Estado da Palestina como parte dos esforços para terminar a guerra em Gaza o mais rápido possível.

"A Eslovénia é o primeiro país europeu a proibir a importação, exportação e trânsito de armas de e para Israel", afirmou o governo num comunicado divulgado na noite de quinta-feira.

O comunicado destaca que a decisão foi tomada de forma "independente", já que o bloco europeu não conseguiu adotar medidas concretas devido a "desacordos internos e falta de unidade".

Diante da devastadora guerra em Gaza, onde "as pessoas estão a morrer porque a ajuda humanitária lhes é sistematicamente negada", o governo afirmou que é "dever de todos os Estados responsáveis tomar medidas, mesmo que isso signifique agir antes dos outros".

O governo também informou que, desde outubro de 2023, não emitiu nenhuma licença para a exportação de armas e equipamentos militares para Israel devido ao conflito.

Em julho, a Eslovénia, também pioneira na União Europeia, proibiu a entrada de dois ministros israelitas de extrema-direita no país.

Ambos foram declarados "persona non grata", sendo acusados de incitar "violência extrema e graves violações dos direitos humanos dos palestinianos" com "declarações genocidas".

Em junho de 2024, o parlamento esloveno aprovou um decreto que reconheceu o Estado da Palestina, seguindo os passos da Irlanda, Noruega e Espanha, em medidas parcialmente motivadas pela condenação dos bombardeamentos incessantes de Israel em Gaza após o 7 de outubro de 2023.

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