O chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o ataque israelita de domingo ao Hospital Nasser em Khan Younis, no sul de Gaza, afectou o sistema de saúde em Gaza.
O ataque israelita ao hospital “danificou gravemente a ala cirúrgica, matou duas pessoas e feriu oito”, disse Tedros Ghebreyesus na segunda-feira no X.
“Foram destruídas 35 camas de internamento, o que sobrecarrega ainda mais o sistema de saúde, que já se encontra sobrecarregado de feridos devido ao ressurgimento da violência”, referiu Tedros.
Tedros sublinhou que “os cuidados de saúde não são um alvo, devem ser protegidos e não devem ser militarizados”, reiterando o apelo da OMS à “libertação de todos os reféns e ao reinício do cessar-fogo”.
No domingo à noite, o Ministério da Saúde da Palestina afirmou que pelo menos dois palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos quando o exército israelita bombardeou um hospital no sul de Gaza.
O ataque teve como alvo a ala cirúrgica do hospital, tendo ceifado a vida de um jovem de 16 anos e de outro palestiniano e ferido vários outros pacientes e pessoal médico, segundo um comunicado.
O exército israelita lançou um ataque aéreo surpresa contra Gaza em 18 de março, matando pelo menos 730 pessoas e ferindo cerca de 1.200 outras, apesar do cessar-fogo e do acordo de troca de prisioneiros que entrou em vigor em janeiro.