O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participará numa reunião virtual com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e vários líderes europeus, confirmou um representante da Casa Branca à Agência Anadolu.
O representante confirmou a participação de Trump na quarta-feira, sob condição de anonimato, um dia após o Chanceler alemão Friedrich Merz ter declarado que convidou o Presidente dos EUA, Zelensky e outros líderes europeus.
A reunião ocorrerá dois dias antes de Trump se encontrar com o Presidente russo Vladimir Putin no Alasca.
O porta-voz do governo alemão, Stefan Kornelius, afirmou que as conversas virtuais se concentrarão em “novas opções para exercer pressão sobre a Rússia” e “preparativos para possíveis negociações de paz e questões relacionadas com reivindicações territoriais e garantias de segurança.”
Líderes da Alemanha, Finlândia, França, Itália, Polónia, Reino Unido e Ucrânia participarão, juntamente com a Presidente da Comissão Europeia, o Presidente do Conselho Europeu, o Secretário-geral da NATO e o Vice-presidente dos EUA.
Na terça-feira, a Casa Branca minimizou as expectativas para a próxima cimeira de Trump com Putin, chamando-a de um “exercício de escuta” para o líder americano.
A Porta-voz Karoline Leavitt confirmou que a reunião será realizada na sexta-feira em Anchorage, a maior cidade do Alasca, e disse que o objetivo é que Trump “saia com uma melhor compreensão de como podemos acabar com esta guerra.”
“Apenas uma das partes envolvidas nesta guerra vai estar presente e, por isso, o presidente deve deslocar-se ao local para obter um entendimento mais firme e melhor sobre a forma de pôr termo a esta guerra”, disse aos jornalistas, referindo que Zelensky não participará nas conversações no Alasca.
Ela enfatizou que a reunião vai realizar-se a pedido de Putin.
As próximas conversas serão o primeiro encontro presencial entre um presidente russo e um presidente americano em exercício desde junho de 2021, quando Putin se reuniu com o então presidente dos EUA, Joe Biden, em Genebra, na Suíça.
Também marcará a primeira vez que um presidente russo visita o Alasca desde que o Império Russo vendeu o território aos Estados Unidos em 1867.