Política
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EUA e Ucrânia poderão assinar um acordo de minerais na próxima semana
Duas fontes afirmaram que Trump quer finalizar o acordo antes de se dirigir à sessão conjunta do Congresso.
EUA e Ucrânia poderão assinar um acordo de minerais na próxima semana
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky com o Presidente dos EUA
há 10 horas

Os Estados Unidos e a Ucrânia estão prestes a assinar um acordo sobre os minerais já na próxima terça-feira, de acordo com vários relatos.

Esta assinatura poderá vir a ocorrer, poucos dias depois do Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se envolverem numa amarga disputa pública no Salão Oval na sexta-feira, o que interrompeu os planos de assinatura do acordo naquele dia.

Trump acabou por escorraçar Zelensky da Casa Branca, e este partiu dos EUA para se reunir com os seus aliados europeus.

Duas fontes anónimas alertaram que não há nada ainda finalizado, mas disseram que Trump indicou que deseja concluir o acordo antes de se dirigir a uma sessão conjunta do Congresso na noite de terça-feira, segundo a ABC News.

Na segunda-feira, Trump demonstrou esperança no futuro do acordo, afirmando que não acredita que ele esteja “morto” após a reunião tensa da semana passada com Zelensky.

"É um ótimo acordo para nós, porque, como sabem, Biden, muito, muito tolamente, estupidamente, francamente, deu 300 mil milhões USD, 350 mil milhões USD, mais precisamente, para um país lutar e tentar fazer coisas. E sabe o que aconteceu? Não recebemos nada", disse ele, referindo-se ao seu antecessor, Joe Biden.

"O que estamos a fazer é a recuperar tudo isto, e muito mais do que isso. E precisamos, é muito importante para este negócio que temos discutido aqui, com chips, semicondutores e tudo mais, precisamos de terras raras. E o acordo que temos é que temos as melhores terras raras", acrescentou.

Laços tensos

Na semana passada, as tensões aumentaram depois de Zelensky ter levantado suspeitass sobre se o Presidente russo, Vladimir Putin, poderia ser confiável em quaisquer negociações destinadas a encerrar a guerra, citando acordos anteriores que o líder russo repetidamente violou nos anos que antecederam a guerra em grande escala que ele lançou contra o seu vizinho do leste europeu.

Trump já havia descartado a adesão da Ucrânia à NATO, a aliança defensiva transatlântica que exige apoio unânime para a admissão de qualquer novo membro.

Após o desentendimento, Zelensky deixou abruptamente a Casa Branca, deixando o acordo sobre minerais críticos sem assinatura e cancelando uma conferência de imprensa conjunta planeada com Trump.

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