Fahrettin Altun, Diretor das Comunicações da Türkiye, apresentou condolências à IHH - Fundação de Ajuda Humanitária, depois de cinco dos seus trabalhadores humanitários terem sido mortos e outros dois ficado gravemente feridos nos recentes ataques aéreos israelitas em Gaza.
Numa declaração partilhada na quinta-feira na rede social X, Altun afirmou que o governo israelita está a espalhar o terror a um “nível genocida” - incluindo a morte de crianças, mulheres, idosos - e também de trabalhadores humanitários, que arriscam as suas vidas para prestar ajuda essencial.
“O Governo sionista israelita prossegue os seus massacres sistemáticos em Gaza, visando indiscriminadamente os jovens, os idosos, as crianças e as mulheres”, afirmou Altun numa declaração partilhada nas redes sociais na quinta-feira.
“Agora, chegou ao ponto de bombardear trabalhadores humanitários inocentes que estavam a arriscar as suas vidas para entregar um pedaço de pão e um gole de água à população sitiada de Gaza.”
Altun apelou à comunidade internacional para que levante a sua voz e tome medidas concretas para pôr fim a “esta brutalidade”.
Afirmou que a Türkiye continuará a trabalhar através de canais diplomáticos e de instituições internacionais para pôr fim ao derramamento de sangue em Gaza e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados.
"Neste momento, quase 180.000 paletes de alimentos e outros socorros vitais estão prontos para entrar em Gaza, o lugar onde há mais fome na Terra", afirma o porta-voz da OCHA.
Arriscando a vida para levar ajuda
O IHH, que estava a operar em Gaza em coordenação com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM), disse que os trabalhadores humanitários tinham estado envolvidos em esforços para entregar alimentos e mantimentos aos civis encurralados em Gaza, no meio dos contínuos ataques militares israelitas.
“Condenamos veementemente este ataque hediondo contra os trabalhadores humanitários que arriscam as suas vidas diariamente para levar assistência ao povo oprimido de Gaza”, declarou o IHH no seu comunicado.
Os trabalhadores humanitários mortos nos ataques foram identificados como Muhammed el-Mubayyid, Ahmed Bustan, Mutaz Receb, Ishak el-Tayf e Cemal el-Mubayyid.