EUROPA
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Líder da oposição italiana apela a embargo total de armas a Israel
O ex-primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte também pede que se apliquem sanções económicas e diplomáticas.
Líder da oposição italiana apela a embargo total de armas a Israel
O Ministro do Interior italiano, Piantedosi, e o Ministro da Justiça, Nordio, discursam na Câmara Baixa do Parlamento, em RomaFILE - O antigo Primeiro-Ministro italiano e líder do Movimento 5 Estrelas, Giuseppe Conte, discursa na Câmara Baixa do Parlamento, em Roma, Itália, a 5 de fevereiro de 2025. / Foto: Reuters
4 de abril de 2025

O líder do Movimento 5 Estrelas, principal partido da oposição na Itália, pediu nesta quinta-feira a imposição de um embargo abrangente de armas contra Israel devido aos ataques a Gaza.

"Mais de 100 mortos em 24 horas. Mais de 300 crianças mortas em duas semanas", escreveu Giuseppe Conte na rede social X, destacando que os ataques israelitas continuam a atingir instalações de saúde e habitações.

Ele afirmou que a Itália e a Europa permanecem em silêncio diante da brutalidade cometida pelo governo do Primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

Conte criticou a postura do Parlamento Europeu, dizendo que este apenas expressa preocupação, o que "não faz sentido".

"Deve ser imposto a Israel um embargo total de armas, e devem ser aplicadas severas sanções económicas e diplomáticas aos membros do governo e seus apoiantes", declarou o político de 60 anos, que foi primeiro-ministro entre 2018 e 2021.

Centenas de pessoas participaram numa manifestação em Milão, no norte da Itália, para protestar contra o assassinato de jornalistas palestinianos em Gaza por Israel.

Mais de 50.500 palestinianos foram mortos em Gaza durante os ataques de Israel desde outubro de 2023, a maioria mulheres e crianças.

O Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão em novembro passado contra o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.

Israel também enfrenta um processo por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça devido à sua guerra no enclave.

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