POLÍTICA
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China, Rússia e Mongólia reforçam laços de segurança com exercício na fronteira
Os primeiros exercícios conjuntos tiveram como objectivo reforçar a cooperação estratégica, aumentar as capacidades de segurança nas fronteiras e consolidar a confiança mútua entre as três partes.
China, Rússia e Mongólia reforçam laços de segurança com exercício na fronteira
O exercício, chamado "Cooperação na Defesa da Fronteira - 2025", ocorreu na segunda e terça-feira. / AP
há 13 horas

A China, a Rússia e a Mongólia realizaram esta semana os seus primeiros exercícios conjuntos de defesa das fronteiras, informou o exército chinês, sublinhando uma coordenação mais estreita em matéria de segurança entre os três vizinhos.

O exercício, denominado “Cooperação na Defesa das Fronteiras - 2025”, decorreu na segunda e terça-feira numa região fronteiriça não identificada partilhada pelos três países, informou o Exército de Libertação Popular numa publicação na sua conta oficial no Weibo.

Os exercícios ao vivo tiveram como objectivo “reforçar a cooperação estratégica entre as três partes, fortalecer a capacidade de lidar com ameaças à segurança das fronteiras e consolidar ainda mais a confiança mútua estratégica”, afirmou o Exército.

Durante os exercícios, foi criado um posto de comando conjunto em território chinês, operando sob o princípio de “qualquer que seja o território, essa parte assume a liderança, com consulta multilateral e comando paralelo”, afirmou a publicação no Weibo.

As manobras ocorreram logo após uma reunião trilateral entre os líderes dos três países em Pequim, em 2 de setembro, um dia depois de o Presidente chinês Xi Jinping receber mais de 20 líderes de países não ocidentais para a cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), enquanto promovia uma nova ordem global de segurança e economia.

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A Mongólia absteve-se de aderir à SCO, optando por ser um Estado observador desde 2004, mesmo quando outras nações, como a Índia, o Paquistão e o Irão, se tornaram membros de pleno direito.

Pequim continuou a incentivar o seu vizinho mais pequeno a aderir ao grupo de 10 nações.

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